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FEPO Psicólogos: um case de como a tecnologia democratiza a psicologia

Por Luana Aladim 28 de julho de 2022 3 min de leitura

A FEPO Psicólogos Online nasceu em 2018, e nessa época não existiam tantas plataformas de psicologia como hoje. Foi nesse cenário que Felipe Laccelva, psicólogo e CEO da FEPO, pensou que poderia fazer a diferença:

“Eu sou psicólogo, e o que eu sinto é que a psicologia não é acessível pra todo mundo… É um serviço elitizado. Com a renda média do brasileiro em torno de R$1200,  fica impossível gastar metade da renda com saúde mental. Por outro lado, quem tem menos condições é, muitas vezes, quem mais precisa”

A FEPO então, surgiu com um propósito: levar a psicologia através da tecnologia para pessoas que antes não tinham acesso. 

“Começaram a existir outras plataformas de psicologia online, mas que só reproduziam o que já existe no offline no digital. E a FEPO não, ela vem com essa ideia de tornar a psicologia mais acessível”, disse o CEO.

Tecnologia para um atendimento mais humano

Lá em 2018, o Felipe começou tudo sozinho. Desde a gestão da plataforma online, o primeiro atendimento aos pacientes e também o acompanhamento psicológico.

“Era uma euquipe, mas depois de dois anos trabalhando assim, com a empresa crescendo, eu já não conseguia manter o padrão de qualidade em tudo o que eu fazia. Era muito insano, porque chegava num momento que eu não aguentava mais. Eu sou psicólogo e eu não estava conseguindo acolher o paciente, eu estava no meu limite”.

Foi então que Felipe começou a procurar algum serviço que ajudasse a “desafogar” os atendimentos pelo WhatsApp.

“Começamos com o Octa em 2020. Eu testei outros serviços, mas eu gostei mais do Octa, porque oferecia outros atendimentos além do WhatsApp – tinha a parte dos tickets, que eu conseguia integrar no site… Era realmente mais robusto e mais profissional em relação ao que eu tinha visto no mercado”.

Chatbots acolhem o paciente desde a primeira mensagem

Durante os atendimentos, Felipe percebeu que as mesmas perguntas sempre apareciam durante a triagem pelo WhatsApp, e que isso poderia ser automatizado.

Então ele fez um filtro das principais perguntas e construiu um bot que atendesse aquilo que os pacientes precisavam saber: principais dúvidas sobre agendamentos, psicólogos, funcionamento da plataforma… 

“Muita gente acha que tirar o atendimento humano pra deixar o bot vai deixar a conversa robótica. Mas não, tudo depende do texto. É justamente o contrário, o atendimento fica ainda melhor”

Com o tempo, a empresa foi se estruturando e a “euquipe” aumentou, contando agora com um atendente que recebe pacientes com alguma dúvida mais complexa, ou que realmente preferem o atendimento humano.

“Começamos a usar o bot pra responder essas perguntas e isso fez com que o bot filtrasse os pacientes antes de falar com o atendente”

Propósito e tecnologia quebram barreiras

Depois de dois anos usando o Octadesk, o Felipe conseguiu atingir mais pessoas com o seu propósito da psicologia acessível e atendimento humanizado em todas as etapas junto ao paciente, desde o primeiro contato até o acompanhamento psicológico.

“Hoje eu não consigo mais imaginar a FEPO sem o Octa. Crescemos juntos, e conseguimos entregar um ótimo atendimento pra todos os pacientes, cada um com sua especialidade. A minha na psicologia e o Octa com a tecnologia”, disse Felipe.

Hoje, são mais de 800 conversas trocadas todo o mês, e diversas pessoas de todo o país investindo na saúde mental graças à tecnologia.

 

Escrito por

Formada em Jornalismo pela UFRN, escreve desde que se conhece por gente. Adora negócios, publicidade e vendas. É uma esponja quando o assunto é inovação, liderança e cultura.

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